Aparelhos auditivos - Ouvindo melhor os sons da vida
A Microsom oferece o melhor suporte para te ajudar!
Jéssica Ferrari
Por Jéssica Ferrari
Logo ao acordar, você já começa a perceber os sons. Eles podem vir do seu despertador, de alguém que fala em outro cômodo, do seu cachorro latindo, dos carros que passam na rua ou até mesmo daquele vizinho que gosta de escutar música no último volume do rádio. Então você se levanta e também passa a produzir sons durante todo o dia. Nem sempre prestamos atenção em pequenos ruídos, ou paramos para escutar a rotina do dia a dia, mas os sons se propagam por toda a parte e escutá-los é ouvir o som da vida.
Com o passar do tempo, o ser humano tende naturalmente a sofrer danos na audição gerados pela degeneração em todo o corpo, mas hoje em dia com o aumento da exposição aos barulhos produzidos pelas grandes cidades e do abuso no uso das tecnologias, esse processo está sendo acelerado, fazendo com que cada vez mais pessoas passem a apresentar sinais de surdez. Segundo dados do Censo 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 9,7 milhões de brasileiros declararam ter deficiência auditiva. Deste número, 2,1 milhões possuem deficiência severa, 344,2 mil são surdas e 1,7 milhão têm grande dificuldade de ouvir. E o que mais assusta é a demora da população em buscar ajuda para esses problemas.
“A maioria dos nossos pacientes são da terceira idade, e eles costumam procurar os aparelhos auditivos quando a audição deles já caiu bastante.”, conta a fonoaudióloga do Grupo Microsom, Gisele de Nadai Gaiotto. A profissional chama a atenção ainda para o preconceito que existe na utilização das próteses no país, o que pode ser um dos motivos que afasta muitas pessoas dos consultórios. “Você coloca um aparelho auditivo para ouvir melhor. Isso não significa que a pessoa é surda”, alerta Gisele.
Com a demora na busca por um atendimento profissional, a perda pode se agravar, tornando o tratamento mais difícil e a percepção dos sons cada vez mais longe do alcance normal. Atualmente existem quatro classificações para as perdas auditivas: leve, moderada, severa e profunda. E para cada uma delas há um aparelho auditivo adequado. No entanto, apesar da tecnologia dos equipamentos, dependerá de cada pessoa o resultado da utilização da prótese, uma vez que cada um age de uma maneira diferente à situação. “A resposta de cada pessoa ao aparelho é diferente. Ela pode ter a mesma perda, mas dependerá também da parte cognitiva da pessoa o resultado”, esclarece Gisele.
Cuidados com a audição
A exposição a ruído alto é apontado como o grande vilão da audição, mas algumas outras atitudes também podem causar problemas ou agravar a situação, como o tratamento caseiro de dores de ouvido e a má utilização do cotonete. “As dores de ouvido devem ser tratadas com otorrinos. E o cotonete deve ser utilizado na área externa do ouvido, pois inserindo-o dentro você pode acabar perfurando o tímpano ou retirando a cera, que é uma proteção natural contra infecções e temperaturas.”, explica Gisele.
A intensidade e o tempo de exposição a um ruído contam muito para a saúde auditiva, por isso devemos nos atentar a esses dois fatores e utilizar sempre que preciso uma proteção. “Nós não temos uma cultura de proteger, cuidar do ouvido. Só vamos nos lembrar disso quando ele dói”, lembra a estudante de fonoaudiologia, Priscila Lima Buzzo. No entanto, a jovem ressalta que apesar do avanço na tecnologia é preciso se atentar ao fato de que nada vai trazer de volta a sua audição de anos atrás, por isso o abuso deve ser evitado.
Se para prevenir é preciso tomar alguns cuidados, para diagnosticar é preciso ainda mais atenção, já que a perda de audição nem sempre é percebida pela própria pessoa. Segundo Gisele, muitas vezes o paciente é estimulado a procurar ajuda pela própria família, quando a comunicação entre eles já não é mais fácil.
Um zumbido constante no ouvido, dificuldade em lugares com muito ruído, escutar, mas não entender a fala e aumento do volume da televisão são alguns dos sinais que podem indicar um problema auditivo. “A TV é como um termômetro familiar. Nela tem o ruído de música mais a fala de uma pessoa, mas a música sempre vai ficar para o deficiente mais alta, porque a discriminação do som de fala é mais rebuscada e exige mais do ouvido”, conta Priscila.
Qualidade de Vida
A utilização de um aparelho auditivo pode significar uma grande melhora na qualidade de vida, uma vez que a audição está diretamente envolvida com o lado emocional de uma pessoa, seja ela de qualquer idade. Sem conseguir se comunicar efetivamente, muitas acabam se isolando ou sendo excluídas socialmente. Por isso o aparelho vai buscar ajudar esta pessoa não só a escutar melhor os sons, mas também a não perder momentos, e prolongar a saúde.
“Ouvindo melhor você vai estar estimulando o seu cérebro, a sua memória, você vai poder preservar melhor essa parte. É importante ainda para o equilíbrio, a marcha da pessoa, você vai estar ligado ao mundo”, esclarece Gisele.
Pensando então no bem estar das pessoas com deficiências auditivas e buscando oferecer qualidade de vida a elas, a empresa Microsom vem trabalhando há mais de 20 anos com aparelhos, acessórios e tratamentos auditivos. Em Itu, a unidade da marca oferece atendimento especializado a todos os usuários de próteses, inclusive de outras marcas.
Além disso, na Microsom o paciente tem a oportunidade de experimentar os diversos tipos de aparelhos auditivos existentes no mercado, para escolher o que melhor se adapta a sua necessidade.
A Microsom Itu fica na rua Santa Rita, 1690 - Centro - Itu/SP. Agendamentos e mais informações pelo telefone (11) 4013-5220 ou email [email protected].