Maior colecionador de sinos tibetanos do país é de Itu
Terapia do Nepal traz benefícios para a saúde física e mental
Camila Bertolazzi“Todos os fenômenos são criados pela mente e dirigidos pela mente”, Darmapada.
Há séculos o poder terapêutico dos sons tem sido utilizado por místicos e xamãs em suas práticas de cura, através da utilização de músicas sagradas, com o objetivo não só de estabelecer a conexão com a Divindade, mas de auxiliar os indivíduos na restauração de seu bem-estar emocional e espiritual.
Recentes pesquisas no campo da genética têm demonstrado de forma surpreendente, que a chave para o entendimento da relação entre sons, linguagem, estados emocionais e comportamento, encontra-se na estrutura do código genético humano. Sabe-se que somente 10% do DNA humano é o responsável pela formação do corpo físico, sendo que os restantes 90% foram por muito tempo tradicionalmente considerados como “lixo”.
Foi demonstrado por esses cientistas que o DNA pode ser ‘re-programado’ através da utilização de frequências sonoras específicas. Portanto aquilo que escutamos tem um impacto muito maior do que poderíamos supor. Isso também se aplica ao corpo humano, onde cada órgão apresenta uma frequência vibratória (sonora) específica para seu funcionamento saudável.
Segundo o mestre Peterson Menezes - referência na terapia no Brasil -, os sinos tibetanos têm uma vivacidade mágica. Juntos, esses metais produzem um som incrível, que pode penetrar profundamente dentro do corpo e da mente, provocando a criação de uma cura sutil, também útil como uma ajuda à meditação. “Aplicados nos pontos certos, ao lado ou sobre o corpo, sua vibração e som interagem com a aura (energia eletromagnética emanada do corpo, chakras/glândulas, e meridianos)”.
O mestre explica que o som entra em harmonia com a estrutura. “Ele tem o poder de entrar profundamente. Uma partícula bate na outra e na outra e chega até o interior, penetrando toda a estrutura da matéria por meio de ressonância que vibra na mesma sintonia”, explica. É o que acontece também no caso das partículas de água.
Os sinos tibetanos servem como diagnóstico e tratamento para diversos problemas de saúde. A mudança de som e vibração, nas mãos de um terapeuta treinado nesse método, mostra onde o corpo precisa de terapia. “A vibração em si age como um ‘ultrassom milenar’ e, próximo ao corpo, pode reorganizar as moléculas, desprender matéria doente e favorecer a circulação”, ressalta o mestre.
“Muitos me falavam a respeito da acupuntura e da melhora que ela poderia trazer para a minha saúde, seja no aspecto mental, emocional ou físico. Mas com a praticidade dos medicamentos, eu sempre desconsiderava essa técnica. Até que, por indicações, procurei o [mestre] Peterson e ele me apresentou os Sinos Tibetanos, em conjunto com a acupuntura. Não saberei explicar de uma forma técnica o bem estar ou a energia positiva transmitida, mas a sensação é de como se todas as suas energias fossem abastecidas através da propagação do som dos sinos por todo o seu corpo e assim você pudesse descobrir novos caminhos para qualquer tipo de problema”, confessa a bancária Aline Martin.
Além de tratamento para ansiedade, depressão e problemas do sistema nervoso, os sinos tibetanos podem tratar alguns tipos de dores. “Quando iniciei a terapia, haviam questões de ordem pessoal, emocional e profissional ocorrendo e me preocupando, e isso se manifestava com dores corporais das mais variadas, cansaço incomum e sono não reparador. Com as sessões fui observando uma melhora do desconforto físico, uma disposição aumentada para os compromissos diários e uma grande melhora na qualidade do sono. Por isso a partir dessa minha experiência pessoal, eu não tenho dúvida que a terapia dos sinos tibetanos do mestre Peterson Menezes pode auxiliar - e muito - no restabelecimento do equilíbrio da saúde física, mental e emocional da pessoa”, afirma o médico Gilberto Lourenço.
Confira outros benefícios atrelados ao tratamento com sinos tibetanos:
> Cura de distúrbios relacionados ao estresse;
> Desintoxicação a nível celular e "Bone Deep”;
> Sono mais profundo;
> Sincronização dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro;
> Aumento da capacidade de aprendizagem e cognição;
> Gestão e resolução de problemas de aprendizagem;
> Aprofunda estados meditativos;
> Relaxante do corpo / mente para libertar o estresse e curar a si mesmo;
> Equilíbrio dos Chakras (energia eletromagnética que emana das zonas glandulares);
> Realização da "resposta de relaxamento" sem esforço;
> Cura dos últimos traumas emocionais;
> Alívio da dor de cabeça, fadiga, insônia, problemas menstruais;
> Os distúrbios digestivos, desequilíbrios emocionais, dores articulares ou musculares.
Atualmente, no Brasil, poucas pessoas realizam este tratamento, devido à dificuldade de conseguir o material – 100% importado do Nepal – e ao conhecimento da terapia. Em Itu, no Centro de Cultura Chinesa, o mestre Peterson Menezes, tem aproximadamente 40 sinos de diversos tamanhos e se intitula o maior colecionador do país.
Fonte: Sons e o Código Genético - A Medicina do Futuro
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