Terapia por Ondas de Choque: uma alternativa rápida e sem dor
Conheça mais sobre esse tratamento e seus benefícios!
Camila BertolazziPor Camila Bertolazzi
Em busca de um alívio para as dores que sofria devido uma lesão no joelho direito, o representante comercial Sérgio Queirantes, de 42 anos, optou pelo tratamento por ondas de choque. “Já havia lido algo sobre esse método e resolvi fazer o tratamento por ser rápido e não invasivo”, conta.
O tratamento por ondas de choque consiste em aplicações de ondas de impacto na região da dor, fazendo com que haja liberação de substâncias analgésicas, quebra de depósitos calcificados e a formação de uma nova vascularização. As ondas de choque são acústicas e de alta energia geradas por uma tecnologia especial, que se propagam através do tecido até a região da dor, tratando o ponto lesado e, em alguns casos, regenerando o tecido que está em sofrimento. “É importante salientar que as ondas de choque não são ondas elétricas e sim ondas acústicas”, explica o Dr. Renato João Reis, Membro da Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque (SBTOC) e proprietário da Clínica Dr. Renato João Reis, em Indaiatuba.
A terapia por ondas de choque foi originariamente desenvolvida para o tratamento de cálculos renais (litotripsia). E, desde 1991, vem sendo utilizada na ortopedia (ortotripsia) para desintegração de calcificações e desinflamações de tendões próximos às inserções ósseas. Conheça como as ondas de choques foram descobertas como tratamento!
A terapia é realizada por equipamentos desenvolvidos para uso em ortopedia, e as indicações abrangem patologias de caráter crônico como esporão de calcâneo, tendinites calcificadas de ombro, tendinites de cotovelo, e outras tendinites que não foram solucionadas pelos tratamentos habituais. O uso das ondas de choque também tem um efeito osteogênico, quando aplicada em pacientes que tiveram fraturas de difícil consolidação, além de outras indicações.
“O paciente pode voltar às suas atividades corriqueiras após a aplicação, pode trabalhar normalmente, isso porque o tratamento dispensa o uso de muletas ou cadeira de rodas e não exige que o paciente vá ao consultório com acompanhante por causa do receio de não poder voltar sozinho para casa ou de não poder dirigir”, ressalta o médico credenciado que atende Indaiatuba, Itu e região.
Ivanildo Bastante, de 49 anos, sofria há mais de um ano com uma tendinite no ombro esquerdo. Segundo o empresário, ele fez várias tentativas com fisioterapia, que amenizavam a dor por um período curto, mas depois sempre voltava. “Após algumas pesquisas que busquei na internet de pessoas que sofrem desde mesmo problema, verifiquei que as ondas de choque seriam o tipo de tratamento que poderia vir a dar melhor resultado”, conta.
“Estou me sentindo muito bem. Foram três seções, uma a cada semana. Na primeira semana eu já senti uma melhora considerável, na segunda, ao dormir eu já conseguia apoiar o ombro direito - coisa que eu não fazia mais há pelo menos 3 meses -, e depois da terceira semana estou me sentindo quase que 100% recuperado das dores que sentia antes”, relata.
O mesmo resultado gradativo aconteceu com Sérgio Queirantes, que voltou a jogar futebol. “Ointeressante é que após as aplicações as dores se minimizam de forma gradativa, tanto que quando fiz a primeira aplicação continuei sentindo o mesmo desconforto; achei inclusive que não iria resolver o meu problema, mas da segunda para a terceira aplicação senti que melhorou o desconforto, e hoje, após a terceira aplicação, não sinto mais o desconforto”, afirma. Atualmente ele faz fortalecimento muscular para complementar o tratamento. “Com certeza esse tratamento não é paliativo e sim regenerativo”, completa.
Em média são necessárias três sessões e o valor depende de cada tipo de patologia. “O tratamento deve ser feito até o final, isto é, pelo menos três aplicações com intervalos semanais, evitando sobrecarga do membro afetado durante o período”, alerta o Dr. Renato João Reis.
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