Capitão América abre saga dos Vingadores
Chris Evans interpreta o herói.
Tamara HornPor Leandro Sarubo
O Tocha Humana colocou um uniforme estiloso e ganhou um escudo com ligas de Adamantium e Vibranium.
Chris Evans, o ator responsável pelo simpático integrante de “O Quarteto Fantástico” nos cinemas, ganhou uma nova atribuição da Marvel. Personificar o Capitão América, herói que aqui no Brasil não é muito popular, mas cuja história nos quadrinhos merece respeito.
O filme, primeiro da saga dos Vingadores, não apresenta um roteiro inovador, um vilão genial e nem vai alterar a ordem do universo de adaptações. No entanto, vale uma noite de cinema. E eu explico o porquê: a ingenuidade de Steve Rogers é bastante verossímil e revela um Evans competente. Pode ser um papel raso, mas muitos atores falham em papeis simples. O Nicolas Cage não me deixa mentir.
Se você espera um Caveira Vermelha primoroso, duelando com os últimos bons vilões do cinema, não se entusiasme tanto. E se você pretende boicotar a produção porque é “outra obra que transforma o homem americano em bonzinho”, não faça bobagem. O filme é inocente demais até para lançar bandeiras políticas. Além disso, é sabido por quem acompanha a HQ que o herói não tem tiques de nacionalismo psicótico. Não procurem política onde há diversão para jovens com mais de 12 anos (a classificação indicativa do filme).
Capitão América teve uma estreia vitoriosa nos Estados Unidos. Arrecadou mais que Thor em seu primeiro fim de semana e, de quebra, bateu Harry Potter 7.2. Não é um resultado qualquer. Até pela elástica diferença. 65,8 milhões de dólares para o herói dos anos 40 contra 48 milhões do fenômeno editorial/cinematográfico. Tem tudo para, no Brasil, repetir o retrospecto.