"Happy Feet 2" estreia em Itu com a missão de superar "Amanhecer"
"Footloose" também chega aos cinemas da região.
Camila BertolazziSobrou para um pinguim sapateador a dura missão de derrotar todo o açúcar e frisson gerados pelo blockbuster vampiresco "Amanhecer".
"Happy Feet 2" chega aos cinemas no dia 25 de novembro envolto pela tecnologia 3D, mas em uma situação nada privilegiada. Ele herda as boas impressões de público e crítica geradas pelo primeiro filme, dono de respeitáveis 350 milhões de dólares no faturamento total e de um estatueta do Oscar (venceu Carros na disputa da categoria "Melhor Animação, em 2007), mas não tem o poderio da saga de Stephenie Meyer.
Apenas para demonstrar a artilharia pesada dos Cuellen: a arrecadação mundial no primeiro fim de semana de "Amanhecer" superou os 283 milhões de dólares. É a décima maior marca da história. No Brasil, 1100 salas exibiram a produção, de um total de 2200. Ou seja, 50% dos cinemas exibiam o filme. E colossal azar de quem não acompanha a história.
Para combater os vampiros, que certamente terão menos salas à disposição, a animação aposta nos seus atributos principais, aqueles que atraem crianças, jovens e adultos. As caprichadas paisagens da Antártica, por exemplo, continuam lá. Os personagens também prosseguem na história. Com um plus fundamental. A turma aumentou. A história traz Erik, filho de Mano e Gloria, outro que se esforça para encontrar seus próprios talentos no mundo do Pinguim Imperador.
Quem também vai dançar no circuito é o remake de Footloose. Anunciado com pompa e almejando Zac Efron como protagonista, a produção patina no elenco e no roteiro, apesar da premissa simples.
Ren MacCormack se muda de Boston para a pequena cidade sulina de Bomont, onde sente um forte choque de cultura. A comunidade local não tem música ou danças, porque alguns anos antes, após uma noitada, cinco adolescentes foram mortos em um trágico acidente. Incomodado com o conservadorismo, o jovem MacCormack, interpretado pelo novato Kenny Wormald, decide mudar essa história. E até consegue, mas apoiado em clichês que incomodariam o mais pacífico dos espectadores.
O trailer você confere abaixo.