Cinema

Publicado: Quarta-feira, 21 de março de 2012

"Jogos Vorazes" testa sua popularidade no Brasil

Livro que originou o filme é sensação nos EUA.

"Jogos Vorazes" testa sua popularidade no Brasil
Trilogia no mundo literário, 'Jogos Vorazes' terá quatro filmes

Óbvio como quase todo produto dedicado ao público adolescente com um pé na "maturidade". Este é "Jogos Vorazes", livro que baseia o blockbuster homônimo com estreia mundial programada para 23 de março.

Campeão de aparições no ranking da New York Times, o livro relata a trajetória de Katniss Everdeen, jovem de 16 anos que vive num país chamado Panem (um pseudônimo para América do Norte). Os benditos "Jogos" que batizam a obra se resumem a um evento de luta disputada anualmente entre garotos e garotas de cada distrito. Os embates, claro, só terminam quando um dos oponentes morre. Tudo transmitido via televisão e apoiado pela cidade mais importante da história, jocosamente chamada "Capital".

Não é preciso se estender muito para captar as analogias banais em cada detalhe da história, cuja trilogia renderá mais três filmes (o último livro será repartido em dois vídeos, a exemplo de "Amanhecer", da saga Crepúsculo). O capitalismo é o grande vilão da produção, idealizada pela escritora Suzanne Collins durante um zapping pela TV – o estalo surgiu após observar, em um mesmo horário, exibições de um reality show e um noticiário sobre a Guerra do Iraque.

O leitor pode argumentar que ótimas obras surgiram a partir de análises e conexões despretensiosas. É mesmo verdade. A Ideia genial não tem mesmo um espaço delimitado para nascer. Porém, o input de Collins não pode ser chamado de ideia. Trata-se de senso comum - da pior qualidade, diga-se. E é exatamente por isto que é absurda a esfera revolucionária que envolve “Jogos Vorazes”.

O trailer da produção, que promete recriar a “originalidade” literária, você confere abaixo:

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