"Plano de Fuga" confia em Mel Gibson para vingar fora dos EUA
Filme não será exibido nos cinemas americanos.
Leandro Ferreira
Por Leandro Sarubo
20 milhões de dólares é um investimento relativamente baixo para uma grande produção, sobretudo quando o nome de Mel Gibson aparece em seus créditos. Recuperar esse dinheiro sem aparecer nas bilheterias americanas, no entanto, não é tarefa das mais fáceis.
Lançado nos Estados Unidos diretamente na tecnologia VOD (Video On Demand), “Plano de Fuga” busca no resto do globo aquilo que em tese teria com facilidade em casa. Antes do Brasil, que o receberá oficialmente em 18 de maio, o Reino Unido foi seu único grande centro (fez sua estreia em 11 de maio). Até agosto, paradas na Itália, Portugal, Argentina, Holanda, Noruega, Finlândia e mais algumas “praças”.
O filme, estrelado, escrito e produzido por Gibson, conta a história de um criminoso veterano que é capturado no México. Enviado para uma prisão ocupada por detentos cujas fichas criminais incomodariam até José Luiz Datena, ele se adapta graças a inestimável e inesperada ajuda de um garoto.
Não existem motivos muito claros para a produção, dirigida por Adrian Grunberg, ter recebido um veto das distribuidoras na terra do Obama. O que é certo é que os americanos foram prejudicados. Se não existe nada de novo na temática, há a fundamental compensação na abordagem e no cuidado artístico. E o mais importante: existe um Mel Gibson concentrado em mudar um pouquinho seu histórico recente de péssimos personagens.
Assista um trecho do filme!