Remake de A Hora do Espanto deixa a desejar
O clássico ressurgiu em 2011 de maneira repaginada.
Tamara HornSe em 1985 “A Hora do Espanto” fez tanto sucesso chegando ao ponto de ser exibido, de uma maneira cansativa, na sessão da tarde da Rede Globo. O seu remake deixa a desejar. A comparação com o original é inevitável.
Talvez seja pela forma em que o diretor Craig Gillespie optou por focar nos jovens como público alvo, enquanto que nos anos 80 era possível enxergar que o longa era voltado para as crianças. O filme preocupa-se demais com as cenas de terror, e deste jeito força em alguns aspectos enquanto que em sua versão original era um apelo do cômico dentro do horror.
Gillespie foi ousado. Misturar traços de comédia com o terror nem sempre é fácil, e apesar dos pesares o filme traz aquele gostinho de nostalgia. E mais do que isso, revela aquilo que sempre foi dito em relação aos vampiros: o temor pelas cruzes, a morte com estacas no peito, as queimaduras quando exposto ao sol, sem toda aquela baboseira que é apresentada na saga Crepúsculo.
A Hora do Espanto é aquele filme que todo mundo ver, seja em sua versão original ou o remake nos cinemas, mas que ninguém assume o gosto pela trama.