Rihanna quer ser Whitney Houston
Cantora estreia nos cinemas em "Battleship".
Leandro FerreiraPor Leandro Sarubo
Eterna diva do R’n’B, Whitney Houston conseguiu a façanha de imortalizar seu nome nas telas. Protagonista do despretensioso romance “O Guarda Costas”, bateu recordes de bilheteria, conseguiu críticas positivas e cravou 14 semanas consecutivas no topo das rádios americanas com “I Will Always Love You”.
Duas décadas após o lançamento do blockbuster número um nas reprises de sábado da TV a cabo, poucas cantoras da “escola” de Whitney seguiram seu caminho no cinema. Beyoncé arriscou algumas vezes, sempre sem inspirar. Aaliyah, a mais promissora de todas, teve a carreira bruscamente interrompida aos 22 anos, vítima de um desastre aéreo. Chegou a vez da atual fabricante de hits das paradas. Como será essa aventura?
Rihanna estourou em 2007 com o chiclete “Umbrella”. A canção monopolizou o verão do Hemisfério Norte, cruzou fronteiras e tornou o nome dela, com estranha facilidade, globalizado. Entre seus mercados mais rentáveis, o Brasil. Faça um exercício. Ligue o rádio e cruze ponta a ponta o dial. Impossível você não ouvir “We Found Love”, “You Da One” ou algum single dos álbuns anteriores.
“Battleship – Batalha dos Mares”, a porta de entrada para a jovem cantora, não tem potencial para causar a revolução cultural que causou seu maior sucesso musical. Trata-se de um épico de ação baseado no clássico game “Batalha Naval”. Nada de muito filosofal ou denso, portanto. O próximo papel engatilhado será ainda mais genérico – interpretará a vilã de Velozes e Furiosos 6.
Sim, Rihanna quer ser Whitney Houston. Querer não é poder.