Cinema

Publicado: Domingo, 6 de junho de 2010

Toy Story 3 é destaque nos cinemas de Itu

Leia a crítica desta magnífica animação!

Toy Story 3 é destaque nos cinemas de Itu
Os personagens que já conhecemos juntam-se aos personagens novos numa história magistral

Por Guilherme Martins

Uma palavra: Pixar. É incrível o trabalho dessa empresa de animação. Absolutamente todos os filmes lançados por ela são de uma qualidade e primor incontestáveis. E a bola da vez, é um dos mais aguardados do ano: Toy Story 3!

Quando o primeiro Toy Story foi lançado, em 1995, houve uma grande mudança nas animações, considerando o fato de que tratava-se também do primeiro desenho feito inteiramente em 3D.

Porém, mais do que o cenário das animações, esse desenho mudou para sempre a minha infância. Lembro-me que depois de assistir (umas 15 vezes por dia, como qualquer criança normal), eu ficava horas brincando com os bonequinhos do caubói Woody e do patrulheiro espacial Buzz Lightyear, que ganhei do meu avô. E quando passava a vontade de brincar, eu sempre deixava meus brinquedos espalhados no chão do quarto e saía de lá. Então ficava espiando pelo buraco da fechadura ou entrava de sopetão no cômodo para tentar flagrá-los criando vida, conversando e se mexendo sozinhos. Porém, eles sempre foram mais espertos e eu nunca conseguia pegá-los de surpresa...

Com o passar dos anos, o meu amor pela animação só foi crescendo, e junto também cresciam as minhas expectativas em relação a Toy Story 3. E agora, a espera chegou ao fim. E como valeu a pena! O filme conseguiu, mais uma vez, me deixar espantado e grato por poder ver a conclusão da história.

Confesso que a cada filme, eu sempre imaginava: “mas o que vai acontecer quando o Andy crescer e não quiser mais brincar com os brinquedos?”. E parece que os roteiristas pensaram a mesma coisa, já que a trama gira em torno da ida do (na época garoto, mas agora adolescente) Andy à faculdade. Logo, resta aos amados brinquedos serem destinados ao sótão empoeirado ou ao lixo. E esse é o fio condutor do longa.

As cenas iniciais do filme revelam uma sacada genial ao melhor estilo “a vida imita a arte”, com imagens supostamente gravadas pela mãe de Andy, que mostram a alegre infância do garoto com os brinquedos, até crescer e chegar a fase semiadulta. A sacada vem do fato de que muitos espectadores que, assim como eu, assistiram Toy Story quando crianças, agora estão assistindo depois de adultos, de forma que a cronologia do filme é paralela com a de muitos fãs. Coisa de gênio!

Alguns personagens secundários saem e vários novos personagens são apresentados, trazendo novos ares ao longa. E a evolução, tanto de qualidade técnica, quanto de roteiro, é visível a cada segundo.

As crianças certamente irão se divertir muito com o filme e as inúmeras situações hilárias principalmente por parte do personagem Ken, namoradinho da Barbie, que é definido por um dos personagens como “metrossexual de plástico”. A diversão e o riso são garantidos!

E como de praxe nas animações, as mensagens ao público adulto também estão presentes. O filme fala sobre como pessoas podem tornar a nossa vida maravilhosa e nos fazer sentir realmente especiais, sobre a amizade, sobre lealdade, sobre o que acontece quando nos damos conta de que o que parecia eterno pode chegar ao fim, dadas as eventualidades que a vida nos reserva, e mais importante, que após o fim, pode haver um novo começo. Tudo isso sempre com muita doçura e graça, misturando risos e lágrimas.

É um filme direcionado a todas as idades, aos pais e filhos, e que fecha magistralmente a trilogia, deixando saudades antes mesmo de subirem os créditos. Certamente quando eu tiver filhos vou levá-los para assistir, para que, assim como eu, eles possam ter uma infância mágica. Definitivamente, o legado dos brinquedos Woody e Buzz está longe de chegar ao fim...

Veja o trailer!

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