Publicado: Terça-feira, 27 de maio de 2008
Dança pela Paz Universal
Deborah DubnerAs Danças da Paz Universal nasceram na América do Norte, na mesma época em que se desenvolvia esse trabalho com as Danças Circulares Sagradas na Europa. O mestre sufi Murshid Samuel Lewis acreditava que a verdadeira religião deve expressar a profunda unidade que se encontra por trás de todas as tradições de uma forma prática. Com o mestre sufi Azrat Inayat Khan, que trouxe o movimento sufi para o Ocidente, Lewis (ou sufi Sam, como era conhecido) aprendeu que a mensagem espiritual podia ser difundida não apenas pelas palavras, mas também através da música e do som.
Na Dança pela Paz Universal os participantes se reúnem em círculo e, por meio de palavras ou frases significativas de diferentes tradições espirituais (cristã, judaica, islâmica, hindu, budista, entre outras), entoam cantos, sons/vibrações que auxiliam a criar um espaço-tempo sagrado e diferenciado de outros momentos do cotidiano, propiciando o sentimento de Unidade da Vida: “Somos Todos Um”.
Os gestos são simples e propõem o contato com formas que inspiram a cumplicidade na roda: mãos nos ombros em gesto de irmandade; braços ao alto em louvor; mãos em prece com reverência e humildade; palmas das mãos singelas e receptivas; giros de transformação e olhares de reconhecimento de si no outro.
No Brasil há vários grupos que difundem a Dança Universal pela Paz. Uma delas é o grupo Semeia Dança, cujas facilitadoras Mônica Goberstein e Karin Kansog estiveram em Itu no dia 30 de maio, para um encontro na Delphoss.
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