Publicado: Quinta-feira, 29 de maio de 2008
Minha história com a comunicação
Camila BertolazziPor Lilian Sartório
A minha geração, assim como eu, é nativa da Internet. Vejo a evolução como os meus primeiros passos, que começaram pequenos e agora seguem em direção ao futuro. Hoje, me parece que os meios de comunicação tradicionais pararam na mesma época da minha infância. Com tanta coisa a descobrir, preferia, a cada dia, aproveitar aquela inocência.
Mas eu cresci. Escolhi estudar jornalismo e acompanhar o desenvolvimento da informação. Fiquei impressionada logo nos primeiros dias de aula, quando aprendemos a “revelar fotos” da mesma maneira que esperava ansiosamente após meus aniversários. Tem alguma coisa errada. A revelação em “uma hora” era novidade até meus 10 anos. Onde estão as fotos digitais, as impressões a laser? Particularmente, gosto muito de história, foi minha segunda opção no vestibular, mas preferi estudar a inovação.
Entrei para minha área logo no começo do segundo semestre. Vim trabalhar com jornalismo digital. Descobri que era exatamente isso que estava procurando. Rapidez nas informações, uma nova linguagem, imagens, links, acessos, participação direta do leitor, vídeos. Aqui está o novo jornalismo, ainda em “estado da arte”.
Hoje, me surpreendo com a minha posição de “aprendiz”. Sei que tenho muita coisa para aprender, mas, fazendo minha própria escola, vejo que tenho alguma experiência para ensinar. Muitas pessoas pensam que este pensamento é visionário e futurista. Mas gostam de acompanhar a modernidade, nem que seja comprando celulares com mais recursos todos os meses.
Os padrões de linguagem tentam acompanhar esta “evolução”. A TV, a cada dia, aprimora seus meios de informação, mas já está deixando de fazer parte da rotina dos brasileiros. As notícias são atualizadas a todo instante virtualmente e alguns fatos já estão ultrapassados na hora do “Jornal Nacional”. Eu penso que os telejornais deveriam investir em explicar melhor as conseqüências dos fatos do que anunciá-los e nos fazer questionar: “de novo!?”
O poder da Internet é tão forte que qualquer flagrante publicado na rede pode afetar ou enaltecer a imagem de organizações, empresas e pessoas, como no caso da Taco Bell, nos Estados Unidos. E não precisa ser na Globo, Fox News ou CNN. Qualquer cidadão com uma câmera ou um celular na mão pode divulgar notícias de interesse público na rede, considerando que, apenas no Brasil, 6,3 milhões de visitantes únicos na Internet residencial acessam vídeos*. Acredito que a Mídia Social é a ferramenta certa para o futuro da notícia.
Essa Mídia Social é uma prática online usada por pessoas que compartilham idéias, opiniões, experiências e perspectivas através de blogs, site, twitter, comunidades virtuais, podcasts, wikis, vlogs e etc. As publicações, que já foram adotadas por jornais web, são complementadas com recursos de áudio, slides e vídeos, o que permite contato com a realidade mundo afora.
O vídeo, do latim, “eu vejo”, é a linguagem do Jornalismo 2.0. O poder da comunicação estará aberto para pessoas que sentem e enxergam a importância e a responsabilidade de transmitir notícias para o mundo, o tempo todo.
Mas eu cresci. Escolhi estudar jornalismo e acompanhar o desenvolvimento da informação. Fiquei impressionada logo nos primeiros dias de aula, quando aprendemos a “revelar fotos” da mesma maneira que esperava ansiosamente após meus aniversários. Tem alguma coisa errada. A revelação em “uma hora” era novidade até meus 10 anos. Onde estão as fotos digitais, as impressões a laser? Particularmente, gosto muito de história, foi minha segunda opção no vestibular, mas preferi estudar a inovação.
Entrei para minha área logo no começo do segundo semestre. Vim trabalhar com jornalismo digital. Descobri que era exatamente isso que estava procurando. Rapidez nas informações, uma nova linguagem, imagens, links, acessos, participação direta do leitor, vídeos. Aqui está o novo jornalismo, ainda em “estado da arte”.
Hoje, me surpreendo com a minha posição de “aprendiz”. Sei que tenho muita coisa para aprender, mas, fazendo minha própria escola, vejo que tenho alguma experiência para ensinar. Muitas pessoas pensam que este pensamento é visionário e futurista. Mas gostam de acompanhar a modernidade, nem que seja comprando celulares com mais recursos todos os meses.
Os padrões de linguagem tentam acompanhar esta “evolução”. A TV, a cada dia, aprimora seus meios de informação, mas já está deixando de fazer parte da rotina dos brasileiros. As notícias são atualizadas a todo instante virtualmente e alguns fatos já estão ultrapassados na hora do “Jornal Nacional”. Eu penso que os telejornais deveriam investir em explicar melhor as conseqüências dos fatos do que anunciá-los e nos fazer questionar: “de novo!?”
O poder da Internet é tão forte que qualquer flagrante publicado na rede pode afetar ou enaltecer a imagem de organizações, empresas e pessoas, como no caso da Taco Bell, nos Estados Unidos. E não precisa ser na Globo, Fox News ou CNN. Qualquer cidadão com uma câmera ou um celular na mão pode divulgar notícias de interesse público na rede, considerando que, apenas no Brasil, 6,3 milhões de visitantes únicos na Internet residencial acessam vídeos*. Acredito que a Mídia Social é a ferramenta certa para o futuro da notícia.
Essa Mídia Social é uma prática online usada por pessoas que compartilham idéias, opiniões, experiências e perspectivas através de blogs, site, twitter, comunidades virtuais, podcasts, wikis, vlogs e etc. As publicações, que já foram adotadas por jornais web, são complementadas com recursos de áudio, slides e vídeos, o que permite contato com a realidade mundo afora.
O vídeo, do latim, “eu vejo”, é a linguagem do Jornalismo 2.0. O poder da comunicação estará aberto para pessoas que sentem e enxergam a importância e a responsabilidade de transmitir notícias para o mundo, o tempo todo.
*Fonte: NetRating
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