Blu-ray começa a se popularizar no Brasil
Saiba mais sobre o raio azul que vai encantar sua sala.
Leandro Sarubo
Com 25 Gigabytes de capacidade, espaço 5 vezes maior que o de um DVD, o Blu-ray será a mídia padrão dos tempos de alta definição e, por algum tempo, a resposta das locadoras e distribuidoras para a pirataria industrial e caseira de DVD’s, já que, devido seu tamanho, poucos computadores terão, a curto prazo, capacidade de processamento para virar um multiplicador.
Os benefícios deste novo presente tecnológico são vastos. Com ele poderemos, enfim, ter uma interatividade maior que procurar Easter Eggs (extras escondidos) nos menus dos DVD’s de nossos seriados prediletos, podendo acessar sites especiais com vídeos exclusivos e baixar conteúdos. Ah, esqueci de um detalhe! Para tudo isto, a maioria dos Blu-ray players oferecem conexões para a internet (Wi-fi incluso, claro) e suporte para acessar o You Tube.
O Brasil não conta com uma variedade de títulos das mais interessantes e a distribuição não é das melhores. Os fãs de seriados, por exemplo, encontram raros títulos, como a primeira temporada de The Tudors, a sétima de 24 Horas e True Blood. Todos com extras burocráticos e discretos.
Ama música? Sua situação está um pouco melhor então. O país tem recebido produtos mais novos, edições mais disputadas. Um bom exemplo é o Blu-ray da banda irlandesa U2, este sim cheio de pequenos souvenirs e extras, lançado em quase sincronia com o resto do mundo.
A boa notícia no reinado do sucessor do DVD é que o preço, enfim, começa a cair. Já é possível comprar filmes no formato a R$ 39,90 na web. Em outubro a maioria dos filmes tinha custo médio 150% maior. A fabricação dos discos de Blu-ray é um dos fatores que contribuiu para essa deflação.