A queda do Galo
Em três anos, Ituano cai de produção e de divisão.
André Roedel
Depois da excelente campanha na Série B de 2004, Galo passou a fazer campanhas mais modestas. Em 2005, no Paulistão, o clube ocupou a sétima posição. Na Copa do Brasil, o time foi eliminado nas oitavas-de-final pelo Atlético Mineiro, em jogo com arbitragem muito contestada. Na Série B, a décima posição não deu vaga ao quadrangular semifinal.
Em 2006, com o investimento de Oliveira Junior diminuindo, o clube faz campanhas ainda piores. No Paulistão, o Galo ficou em nono e na Série B, que teve pela primeira vez o sistema de pontos corridos em turno e returno, ficou em décimo. Neste ano, o clube nem disputou a Copa do Brasil.
O ano de 2007, já sem o apoio de Oliveira Junior, foi o ponto mais crítico do Galo na década. Fernando Francisco Vieira, o Major Vieira, assume a presidência do clube, que passa a contar com um baixo orçamento. No Paulistão, mesmo vencendo o Corinthians no Pacaembu (um dos jogos mais lembrados pela torcida), o clube fica na intermediária da tabela, ocupando a décima primeira posição.
Mas o pior aconteceu na Série B: com 21 derrotas em 38 partidas disputadas, o Galo fica na lanterninha e é rebaixado para a Série C.