Cotidiano

Publicado: Terça-feira, 9 de maio de 2017

"Mamãe de primeira viagem"

Confira entrevista com Flávia Rosa Gurgel!

Crédito: Arquivo pessoal "Mamãe de primeira viagem"
Flávia com o filho e o marido

Itu.com.br – Como descobriu sobre a gravidez? Foi uma surpresa? Com quantos meses já estava quando descobriu que estava grávida?

Flávia - 
Estávamos tentando ter um filho há um ano, mas não conseguíamos. Então acabamos “desencanando”, paramos de focar nisso. Foi quando finalmente fiquei grávida, aos 25 anos. Eu queria muito essa gravidez, por isso foi uma surpresa ter demorado para acontecer. Quando descobri estava com quase dois meses.


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 – Quando soube o sexo do bebê? Com quantos meses estava? Como foi esse momento?

Flávia - 
Eu descobri o sexo do meu bebê cedo. Fiz um exame de sexagem fetal quando estava com 9 semanas. Foi incrível saber que era um menino, pois em meu coração já sabia disso. O resultado do exame só foi uma confirmação para mim. 


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 – Ter um filho é uma grande responsabilidade, mas também um grande presente. Quando se sentiu realmente “mãe” pela primeira vez? Qual foi a emoção deste momento?

Flávia - 
Eu já me sinto mãe desde a época em que estava grávida, logo que descobri. É um sentimento inexplicável. Quando ouvi o coração dele pela primeira vez foi um momento único. A gente percebe que existe um outro coração batendo junto com o seu. É muito amor, muita emoção. 


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 – Como foi o parto/nascimento? O que mais te marcou nesta experiência?

Flávia - 
Meu parto teve que ser cesariana porque o Victor Alexandre [filho] estava em posição pélvica, ou seja, estava sentado. E ele não quis saber de virar não. Eu fiquei com medo, mas entreguei nas mãos de Deus e do médico. E acabou sendo uma boa experiência para mim, não tive problemas e nem senti dores. Até parecia que tinha sido um parto normal, por isso julgo que foi uma escolha muito boa. Eu me lembro que quando ele nasceu eu fiquei bem assustada, porque o Victor [marido] estava assistindo o parto e falou “nasceu”, só que eu não escutei o bebê chorar. Mas logo ele falou que estava tudo bem e que já iriam me dar ele. Quando peguei ele no colo senti um alívio imenso de ver que ele estava bem. Eu peguei ele no colo e me senti completa, agora sim eu tinha meu presente de Deus.  


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Qual momento das “fases” do seu filho foi mais marcante em sua vida? Por quê?

Flávia - 
O que mais me marcou até agora foi quando ele teve que voltar para o hospital e ser internado. Chorei como se não houvesse amanhã. Isso porque com apenas 4 dias de vida o pediatra descobriu que ele tinha icterícia. Como não sabíamos o que era essa doença, ficamos desesperados, sem chão. Mas depois que nos explicaram que não era tão grave e afirmaram que tudo daria certo, ficamos mais calmos, contando com a força da nossa família e da nossa fé. Em 24 horas ele saiu do hospital. Foi uma benção, porque não é comum isso, normalmente as crianças ficam alguns dias na internação. 


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 - Você sempre quis ter filhos? Sonhava em ser mãe? Como está sendo essa experiência para você? Era como imaginava?

Flávia - 
Eu sempre quis ser mãe, só não esperava como seria esse momento. Apesar de eu já ter um pouco de experiência com a minha irmã mais nova, quando o filho é seu tudo é totalmente diferente. É tudo novo e não é nada fácil. Mas quando você olha para aquele bebê lindo, tudo vale a pena. Educar e ter paciência, com certeza, são os principais desafios de ser mãe. E acredito que ainda estou aprendendo. A infância passa rápido demais, queria que o tempo parasse de correr. Por eu trabalhar fora, ele fica muito tempo na escola e eu perco um pouco do crescimento e desenvolvimento dele. Sem contar as saudades que sinto.


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 – Sua família é muito presente em sua vida. Você se inspira em sua mãe para criar e educar seu filho?

Flávia - 
Minha família é bem presente e todos babam muito pelo “Ale” [filho]. Ele é o primeiro neto das duas famílias, então recebe bastante atenção. Eu me inspiro sim em minha mãe para educar meu filho. Ela sempre cuidou de nós e trabalhou fora. Sempre foi uma mãe incrível e é até hoje. Por isso eu tento ter a força que ela tem para conseguir cuidar de tudo, casa, família, filho e trabalho. 


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 – Você passou pela gestação, cuidou do seu bebê e já tem uma bagagem com muitas experiências. O que é ser “mãe” para você agora? Qual o significado desse Dia das Mães?

Flávia - 
Para mim, ser mãe é ter um amor que não cabe no peito. Um sentimento que transborda. Não existe mais vida sem aquele pequenino. Você vive por ele e para ele. Tudo o que eu faço e penso é em função dele. Sem dúvida ser mãe é amar um ser mais do que a si mesmo. 

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