Publicado: Segunda-feira, 5 de março de 2007
APAE
Camila BertolazziPor Camila Bertolazzi
250 pessoas, entre crianças, jovens e adultos com deficiência mental, são atendidas diariamente na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em Itu.
250 pessoas, entre crianças, jovens e adultos com deficiência mental, são atendidas diariamente na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em Itu.
Diferentes das outras APAEs, em Itu a associação dá assistência apenas a portadores de deficiência mental, pois a cidade dispõem de várias entidades que cuidam exclusivamente de outras deficiências, como por exemplo, a Amai que cuida dos autistas, e a Apadai que auxilia os deficientes auditivos.
Nos últimos anos, a APAE, juntamente com os hospitais da cidade, está fazendo um trabalho de acompanhamento com as gestantes de risco, ou seja, as grávidas usuárias de drogas, fumantes e com uma idade avançada.
Para entrar na APAE, as pessoas passam por uma triagem com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, terapeuta ocupacional e assistente social, para analisar se os mesmos são ou não deficientes mentais. Para crianças até 7 anos, as triagens acontecem de 15 em 15 dias, já para crianças de 7 a 14 anos, acontece anualmente.
Além da assistência dos profissionais citados acima, os alunos da APAE freqüentam a escola “Professora Coralina de Moraes Macedo”, onde são lecionadas aulas para crianças até 14 anos. E também contam com a boa vontade de uma voluntária que dá Educação Física.
Para jovens com mais de 14 anos, a APAE oferece cursos profissionalizantes, como artesanato, marcenaria, panificação e cartonagem, buscando a inserção do deficiente no mercado de trabalho.
Segundo a Diretora Pedagógica da APAE, Cecília da Rocha, muitos já saíram da associação e começaram a freqüentar a escolar regular, isso acontece quando os mesmos estão aptos. Já outros, preferem permanecer na APAE, que é o caso do deficiente Dolivar, com 52 anos, órfão de pai e mãe e freqüentador assíduo da associação.
Devido a grande quantidade de pessoas atendidas pela APAE, nos últimos anos, os deficientes estão freqüentando a mesma em apenas meio período do dia, para que todos tenham chance de aprender, brincar e se desenvolver.
Os gastos da APAE são bancados através de doações espontâneas, ou por tele marketing. A associação também promove festas comemorativas e vende peças artesanais fabricadas pelos próprios alunos. No final de 2006, foram vendidos 8 mil cartões.
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