Famílias Novas
Lilian SartórioDesde o início do Movimento dos Focolares, em 1943, a sua típica “espiritualidade da unidade” suscitou um estilo de vida que se revelou eficaz diante das crises que, nos anos seguintes, atingiram a instituição familiar. E 1967, Chiara Lubich, fundadora dos Focolares, propôs aos casais do movimento que levassem esta vida nova ao mundo da família. Assim surgiu Famílias Novas, atualmente difundido em 182 nações, com mais de 300.000 aderentes e 4 milhões de simpatizantes.
A comunhão entre os dois esposos, renovada dia a dia, é forte referência educativa para os filhos. Casais à beira da separação reencontram na espiritualidade da unidade a força necessária para reconstruir a família. O supérfluo é colocado à disposição das famílias em dificuldade, especialmente nos países emergentes. Famílias Novas se organiza em grupos locais, nos quais se realiza a comunhão de experiências, de iniciativas e de ajuda recíproca. Grupos análogos são compostos por jovens que se preparam para o casamento. O movimento também se empenha no social e se abre para a acolhida, promovendo adoções e a guarda de menores.
No Hemisfério Sul, Famílias Novas promove cerca de 100 projetos de desenvolvimento em favor de mais de 14.000 menores, em 45 países. Essas ações, que incluem também cursos de alfabetização e de formação para o trabalho e para a vida familiar, são financiadas com solidariedade à distância. Famílias Novas trabalha também com adoções internacionais.