Publicado: Segunda-feira, 18 de junho de 2007
O deficiente nas Paraolimpíadas
Camila Bertolazzi
Os atletas que participam dos Jogos Paraolímpicos são incluídos nas seguintes categorias:
> Atletas com deficiências físicas (paralisia cerebral, amputações, distrofia muscular, lesão medular, poliomielite, entre outros);
> Atletas cegos.
> Atletas cegos.
O pessoal médico e técnico especializado, denominados classificadores, executam a avaliação da classificação. Os atletas são avaliados em vários procedimentos e os testes são baseados em sua habilidade funcional de executar as atividades requeridas pelo esporte, é verificado o potencial residual do atleta e não nas suas limitações motoras.
Dessa forma garante-se que os atletas que competem dentro de uma classe têm igual ou similar habilidade funcional e o fator determinante para seu sucesso são a habilidade e treinamento. Geralmente é usada a classificação funcional, que significa que todos os atletas na mesma classe têm níveis similares em áreas como movimento, coordenação, força muscular e estão em um mesmo nível competitivo. De acordo com esse sistema, os atletas com tipos diferentes de deficiência podem competir uns contra os outros se tiverem níveis similares.
As classes são descritas por uma letra, geralmente a letra inicial do esporte, e um
número (por exemplo S5 na natação). O número mais baixo representa geralmente um nível mais alto de deficiência.
Atualmente são disputadas 19 modalidades nos Jogos Paraolímpicos de verão. São elas: tiro com arco, atletismo, bocha, ciclismo, hipismo, futebol de cinco, futebol de sete, goalball, judô, halterofilismo, tiro, natação, tênis de mesa, vôlei, basquete em cadeira de rodas, esgrima, rugby, tênis e iatismo.
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