Cultura

Publicado: Quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Exposição fotográfica Ryochi Katahira está em Itu

A imigração japonesa é retratada em 96 imagens.

Crédito: Camila Bertolazzi / www.itu.com.br Exposição fotográfica Ryochi Katahira está em Itu
Imigrantes japoneses nas fotografias de Ryochi Katahira
Uma exposição com 96 imagens da imigração da família Katahira, pela lente de Ryochi Katahira, pode ser vista em Itu, no Centro de Estudos do Museu Republicano-MP/USP, até o dia 14 de dezembro. A mesma exposição foi montada no Museu Paulista/USP, onde ficou até o dia 2 desse mês.
 
As imagens presentes nesta exposição IMIGRANTES JAPONESES NAS FOTOGRAFIAS DE RYOCHI KATAHIRA, foram selecionadas a partir do acervo iconográfico do próprio fotógrafo. O conjunto dessas fotografias permite conhecer, sob o olhar de Ryochi, a trajetória de uma família de imigrantes japoneses no Brasil, suas experiências e realizações.

A exposição é resultante das pesquisas realizadas por Anicleide Zequini e Aline Antunes Zanata do Centro de Estudos do Museu Republicano, da cidade de Itu, e do museólogo Ricardo Nogueira Bogus (Museu Paulista), Thiago Malakowsky (Museu Paulista) a partir do acervo iconográfico do próprio fotógrafo.Mais informações pelo telefone (11) 4013-3747 (Anicleide) ou (11) 4023-0240 (Aline).

Ryochi Katahira

Ryochi Katahira nasceu na cidade de Date, província de Hokkaido, Japão, em 05 de janeiro de 1908 e chegou ao Brasil recém casado – acompanhado de sua esposa Hideko no ano de 1934. De posse de uma máquina fotográfica e conhecendo a técnica da fotografia e da revelação, teve oportunidade de registrar imagens de sua terra natal e de seus familiares. Ao longo da viagem fotografou sua passagem pela África, bem como a sua chegada ao porto de Santos.

Graças à sua paixão pela fotografia, ele deixou registrado o cotidiano de seu trabalho no campo em Marília, Porto Feliz e Itu, que incluíram as roças de algodão e de hortaliças, assim como as casas onde morou,seus vizinhos, parentes e amigos.

Em 1950, já residindo em Itu, abandonou a atividade agrícola, mudando-se para a cidade, onde instala seu estúdio fotográfico, passando a dedicar-se exclusivamente à fotografia como profissional até o seu falecimento no ano de 1994.

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