Cinema

Publicado: Segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sexta-feira 13 (Remake)

Leia a crítica do filme que marca a volta de Jason!

Sexta-feira 13 (Remake)
De onde menos se espera, Jason aparece
Remakes. De uns tempos pra cá esta é uma área que vêm crescendo muito no cinema americano, especialmente na área do terror. Logo de cara podemos citar vários filmes desta vertente como A Morte pede Carona, Horror em Amytiville, O Massacre da Serra Elétrica e Halloween, isso sem contar os inúmeros filmes japoneses, que também acabam ganhando novas versões.

A bola da vez é um dos assassinos mais famosos da história dos filmes de terror: Jason Vorhees. Com a refilmagem de Sexta-Feira 13, mundialmente lançado no dia 13 de fevereiro (que, pasmem, caiu numa sexta-feira), o cruel personagem ressuscitou para aumentar sua contagem de mortes.

Confesso que sou suspeito para avaliar esse tipo de filme, pois sou extremamente viciado e fã incondicional da franquia sexta-feira 13 e do personagem Jason Vorhees. Logo, fiquei meio receoso quando anunciaram o filme, pois eram grandes as chances de Hollywood conseguir estragá-lo. Porém cometi um terrível engano.

Quando foram divulgados os nomes dos produtores e do diretor, fiquei mais tranqüilo. Trata-se de Michael Bay, dono da Platinum Dunes (produtora que só faz remakes de terror) e Marcus Nispel. A dupla foi responsável pela também excelente refilmagem de terror, O Massacre da Serra Elétrica.

Desde o filme Freddy VS. Jason, de 2003, os fãs não viam o mascarado vilão em ação. E a espera valeu a pena. Nesta refilmagem, nós fãs, temos a alma lavada e matamos (sem trocadilhos) a saudade do personagem. Quando divulgaram o trailer do filme, eu até quicava na cadeira, de tanta emoção.

No quesito de mortes, o filme não deixa a desejar, despejando baldes e baldes de sangue para os fãs mais sedentos, como eu. Uma morte é mais criativa e “divertida” que a outra. Temos de todos os tipos e o freguês pode até se servir no banquete: mortes sangrentas, mortes rápidas, mortes lentas, mortes cruéis, mortes engraçadas, mortes assustadoras, etc. O longa traz tudo que os aficionados esperam, ou seja, sangue, sustos e uma pitada de sexo.

A principal diferença que os familiarizados irão perceber, é que neste remake Jason está mais ágil e menos zumbi (como nos filmes antigos), o que imprime mais veracidade e realismo, deixando o medo do telespectador mais latente a cada cena. Imagine um Jason que corre atrás da vítima ao invés de apenas caminhar? E a crueldade, bem, essa continua a mesma. Assim como a velha máscara de hóquei, embora as circunstâncias em que o personagem a encontra tenham mudado.

E parece que o público também aprecia esses filmes, pois mesmo tendo a maior censura possível nos EUA (a de 18 anos), o filme arrecadou U$42,2 milhões em seu primeiro final de semana de exibição, batendo o recorde de arrecadação na estreia de um filme de terror.

O filme é altamente e extremamente recomendável para os entusiastas do personagem e do gênero terror sangrento. E mais uma maravilhosa notícia é que a Platinum está planejando uma refilmagem do clássico A Hora do Pesadelo. Aguardem fãs, pois “Freddy is coming for you”...
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