Cinema

Publicado: Sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Jogos Mortais 6

Leia a crítica do sexto (e último?) filme da franquia!

Jogos Mortais 6
"Viver ou morrer, faça a sua escolha"
Por Guilherme Martins
 
Há exatamente seis anos iniciava-se uma franquia chamada Jogos Mortais. O filme trazia um roteiro inteligente e repleto de reviravoltas, com um final extremamente impressionante e inesperado. Esse longa foi considerado um dos melhores filmes de serial-killer desde Seven.
 
Devido ao sucesso deste primeiro filme, Hollywood sentiu que teria uma nova veia do terror para sugar. Desde então passaram-se seis anos e já se tornou tradição que em todo ano estréia mais um Jogos Mortais.  Agora estamos no sexto.
 
Fui assistir Jogos Mortais 6, dividido entre a ansiedade de mais um filme da franquia e o desânimo de saber que somente poderia esperar mais do mesmo: torturas, muito sangue, corpos mutilados e uma historinha com uma “surpresa final” (que, na verdade, desde o terceiro deixou de surpreender).
 
Porém, posso dizer que me surpreendi positivamente com esse sexto filme. Quem assistiu os anteriores sabe que a essência do primeiro foi se perdendo, até que a franquia acabou virando apenas sangue e tortura. Mas nesse, parte do suspense e da história que estavam presentes no primeiro, estão de volta.
 
Não posso falar muito para não estragar as surpresas de quem (ainda!) não assistiu o anterior (Jogos Mortais 5), mas nesse sexto todas as pontas soltas de todos os outros filmes são esclarecidas. O roteiro está bem completinho e apresenta justificativas mais plausíveis para os fatos que acontecem durante a projeção. Esse é um ponto positivo!
 
O filme se dedica claramente a mostrar quais foram os motivos que levaram John (o assassino Jigsaw) a executar seus crimes. É claro que nada justifica seus métodos, mas podemos entender um pouco mais a mentalidade dele.
 
Quando assinaram para fazer o segundo filme, o acordo seria para mais quatro continuações, ou seja, esse sexto seria o último. Devo dizer que, sendo assim, o filme encerra a franquia com chave de ouro, esclarecendo toda a história até aqui.
 
E a cereja do bolo é que, dessa vez o roteiro finalmente volta a surpreender. O final é capaz de deixar ponta para mais outros seis filmes, e pode mudar completamente o rumo das próximas continuações, já que surge um novo brilhante e intrigante assassino, pupilo de Jigsaw, que segue o modus operandi (aqueles que assistiram os anteriores, sabem do que estou falando).
 

Embora o filme não tenha faturado tanto quanto os seus antecessores, uma continuação (o sétimo agora) já foi aprovada e será lançada em 3-D no, ano que vem. Já o oitavo está a um passo de ser aprovado também. Os fãs certamente irão se alegrar com a ideia. E Hollywood também se alegra, pois sabe que essa veia ainda tem muito sangue a jorrar antes de ser enterrada.

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