Cultura

Publicado: Terça-feira, 22 de junho de 2010

Vuvuzelas: aprenda um pouco mais sobre as inimigas dos tímpanos

Vuvuzelas: aprenda um pouco mais sobre as inimigas dos tímpanos
Não tem jeito... a torcida africana já adotou as vuvuzelas

A origem da vuvuzela é muito antiga. Ela é originária de tribos ancestrais sul-africanas e servia para convocar reuniões. Tornou-se popular na África do Sul na década de 1990. Em 2001, a empresa sul-africana Masincedane Sport começou a produzir em massa uma versão de plástico.

Requerem um sopro forte, de modo a emitir um ruído semelhante ao de uma sirene ou ao de um elefante.

A FIFA procurou banir o uso da vuvuzela durante o Mundial de 2010 devido à preocupação do seu uso como arma e de que fosse utilizada como método de publicidade (autocolantes publicitários, por exemplo), porém, a South African Football Association (SAFA) defendeu o instrumento como uma parte essencial do futebol na África do Sul, e a FIFA decidiu permitir a sua utilização desde que não excedam um metro de comprimento.

Comentadores de jogo, jogadores, treinadores, e mesmo as audiências em estádio e por televisão ou rádio têm-se oposto ao seu uso devido ao seu som ininterrupto e extremamente alto, causando irritação entre os seus ouvintes e dificultando gravemente a comunicação entre jogadores e treinadores em campo.

Para as audiências fora do estádio, o som torna-se desgastante mentalmente, podendo atingir um ambiente quase hipnótico induzindo cansaço e irritação. Porém é uma manifestação cultural não somente da África do Sul, o que torna a questão extremamente delicada.

E o barulho é mesmo ensurdecedor! Uma fundação europeia divulgou que a vuvuzela é mais barulhenta que uma motosserra. Em uma matéria publicada no site G1, um engenheiro fez a comparação com sons típicos de uma cidade grande. E o resultado é que a vuvuzela faz mais barulho que o trânsito da Marginal Tietê e até de um helicóptero em São Paulo. Haja ouvido!

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