Laurentino Gomes autografa suas obras em Itu
Após escrever "1808" e "1822" ele se prepara para o próximo.
Deborah DubnerVeja as fotos desta notícia no Flickr
O jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller “1808” e do recém lançado “1822” esteve na Livraria Nobel de Itu nos dias 4 e 5 de dezembro, autografando seus livros. Após escrever "1808" e "1822" ele se prepara para o próximo, "1889", que é justamente o período do nascimento da República.
Itu acolheu o escritor, que recentemente veio morar na cidade, com muito carinho. Em sua passagem pela Nobel, Laurentino pôde conhecer e rever representantes da cultura e do poder público local e regional, como o documentarista José Antonio Barros Freire, o historiador Jonas Soares de Souza, a presidente da Academia Ituana de Letras Maria de Lourdes Sioli, o Prefeito de Porto Feliz Claudio Maffei , o Secretário Interino de Cultura de Itu Osmar Barboza, a educadora Ana Carolina Pacheco e seu filho João Pacheco, entre muitos outros.
A imprensa regional também prestigiou o escritor, que recebeu a todos sempre com um sorriso no rosto, um bom dedo de prosa e muita simpatia.
Leia a entrevista exclusiva com o autor: “Laurentino Gomes: um contador da nossa História”!
1822
"1822" foi lançado simultaneamente no Brasil e em Portugal, em setembro deste ano, e traz um relato detalhado sobre a Independência do nosso país, já causando enorme interesse entre os leitores. Recentemente, foi lançada também a versão em audiolivro, com narração de Pedro Bial e participação especial do autor.
Composta de 22 capítulos intercalados por ilustrações de acontecimentos e personagens da época, a obra cobre um período de quatorze anos, entre a volta da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, em 1821, e a morte do imperador D. Pedro I, em 1834. A publicação é da Editora Nova Fronteira no Brasil.
“1822” é resultado de três anos de pesquisas, durante os quais o autor leu ou consultou cerca de 170 livros e outras obras de referências sobre o tema no Brasil e em Portugal. Também percorreu diversos locais dos acontecimentos ligados à Independência do Brasil ou à vida de D. Pedro I nesses dois países. Entre outros lugares, refez o caminho percorrido por D. Pedro do Rio de Janeiro a São Paulo na véspera do Grito do Ipiranga, em 1822. Também esteve no Piauí, local da Batalha do Jenipapo, travada no dia 13 de março de 1823 e na qual morreram cerca de 400 brasileiros lutando contra uma bem armada e treinada tropa portuguesa. Em Portugal, o autor visitou o Arquipélago dos Açores e as linhas de trincheiras do Cerco do Porto, episódio da guerra civil entre D. Pedro e seu irmão D. Miguel de 1832 a 1834.
“Este livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e se firmar como nação independente por uma notável combinação de sorte, acaso, improvisação, e também de sabedoria de algumas lideranças incumbidas de conduzir os destinos do país naquele momento de grandes sonhos e perigos”, explica o autor. “O Brasil de hoje deve sua existência à capacidade de vencer obstáculos que pareciam insuperáveis em 1822. E isso, por si só, é uma enorme vitória.”