Cultura

Publicado: Segunda-feira, 5 de março de 2012

Paulo Stucchi lança o livro "O triste amor de Augusto Ramonet"

Evento acontece dia 10 de março, no Plaza Shopping Itu.

Paulo Stucchi lança o livro "O triste amor de Augusto Ramonet"
Terceiro romance de Paulo Stucchi

O lançamento do livro “O triste amor de Augusto Ramonet” acontece no dia 10 de março, na Livraria Nobel de Itu (Plaza Shopping), a partir das 19 horas. A nova obra chega para abrilhantar ainda mais a carreira do jornalista, escritor e professor de jornalismo, o ituano Paulo Stucchi, autor de outros dois romances: “A Fonte” e “O Natal sem Mamãe”.

O livro

Para Stucchi, não houve um tipo de inspiração ou base para a escrita do romance. "Eu tinha a ideia de escrever algo como 'um livro dentro de um livro' há algum tempo. Algo com toques sobrenaturais. Acho que essa foi a base para Ramonet", conta.

A obra trata de um jovem escritor em busca de um novo sentido para viver. Um manuscrito assinado por um poeta chileno morto no Brasil em 1997. Uma linda e enigmática mulher saída de um sonho. Caminhos que se entrelaçam e que esperam, no amor, a ressurreição da esperança perdida.

"Acho que não se pode escrever um livro sem sentimento. Mergulhar numa obra densa e de sentimentalismo profundo como "O triste Amor de Augusto Ramonet", por si, é um desafio. Catalisar todos os sentimentos, traduzi-los em palavras. Esse foi o maior desafio. Se conseguir emocionar e tocar o leitor, acho que atingi meu objetivo", afirma o autor.  Para ele, a pesquisa sobre a história do Chile e de alguns personagens daquele país também foi um desafio, mas que o agradou.

Cheio de ideias, Stucchi já pensa no lançamento de novas obras, mas relata problemas do mercado literário no país. "Estou com meu 4º livro pronto e creio que o principal desafio para os escritores brasileiros é vender. Publicar livros, hoje, tornou-se relativamente fácil. Mas ser um escritor profissional no Brasil é, realmente, um desafio. Porque aqui não existe uma indústria de autores, mas, sim, um negócio de publicação de livro. Ou seja, está se publicando mais livros nacionais, mas não temos um mercado de autores. O porquê está no fato de o brasileiro ler pouco, do perfil amadorista de alguns autores e do preconceito do brasileiro com a arte produzida no país. É mais ou menos a mesma realidade do cinema, quadrinho etc. Graças a Deus tenho ao meu lado uma editora parceira (Editora Schoba), mas, ainda assim, seduzir o leitor é algo incerto", relata.

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