Você conhece sua conexão para Internet?
Entenda melhor os tipos de acesso à grande rede!
Marília MonteiroPor Marília Monteiro
A Internet é, hoje em dia, instrumento indispensável para a vida contemporânea. É utilizada por pessoas de todas as idades e classes sociais. Só no Brasil aproximadamente 53,9 milhões de pessoas acessam a grande rede. Mas será que todas essas pessoas sabem o tipo de conexão que utilizam, e como ela funciona?
Utilizada para fins militares, a Internet nasceu nas décadas de 70 e 80 e tornou-se posteriormente, um importante meio de comunicação acadêmica, principalmente nos Estados Unidos. Surgiu no Brasil lá pelo final dos anos 80 e começo dos 90, também entre as universidades. Em 1994, o jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria dizendo que nascia uma nova forma de comunicação que ligaria por computador milhões de pessoas em escala planetária. Apenas três anos depois ela se consolidou de vez por aqui.
Tudo começou com a velha Linha discada, motivo de muita ‘dor de cabeça’ para os brasileiros. As contas vinham altas e o telefone ficava ocupado, pois a mesma linha telefônica era usada para chamadas e acesso à rede, através de um modem e um provedor. Além disso, a conectividade era e ainda é precária; hoje ela é usada apenas quando não se restam alternativas. “Além do ‘quebra-galho’, não existem outros pontos interessantes. Há baixa velocidade, dificuldade em conectar, linha ocupada o tempo todo, faturas com valores absurdos e muita instabilidade”, afirma Tiago Faller, que usava Internet discada até pouco tempo.
Temporariamente Tiago utiliza a conexão 3G, que oferece banda larga móvel a celulares e computadores. “O melhor, com certeza, é a mobilidade; depois vem o fato de não necessitar de uma linha telefônica. A velocidade é bem melhor que a da conexão discada, porém, ainda não pode ser vista como uma vantagem, levando em conta o alto custo”. Mas para ele as desvantagens continuam no limite de tráfego mensal, instabilidade na velocidade e, em algumas regiões, velocidades muito baixas ou inexistência do serviço.
O Web Manager, Flavio Canuto, já experimentou diversas formas de conexão, inclusive essa, mas sua preferência é pela DSL, encontrada no Speedy, por exemplo. “O 3G ainda precisa de melhores taxas de transferência e planos mais acessíveis, o serviço da DSL é mais satisfatório”, afirma.
Esse tipo de acesso é o mais popular. Fornecido por meio da rede de telefonia convencional, mas diferente do discado, mesmo que o usuário esteja conectado, a linha telefônica estará desocupada e pode ser usada para receber e fazer ligações. Esse serviço também exige a contratação de um provedor de acesso web.
A principal característica do DSL é o compartilhamento da infraestrutura. Por conta disso, se ao mesmo tempo muitos usuários o acessarem, a velocidade será mais baixa do que a que foi contratada. A conexão DSL também é “assimétrica”, por oferecer velocidade de download maior que a de upload.
Além dessas, há outras opções de conexão, como via Rádio, que é uma forma de estender uma conexão web que chega em banda larga, a um ponto que não recebe tal serviço, por meio das tecnologias convencionais. Esse ponto pode ser uma área restrita, por exemplo, uma empresa, um condomínio, residência e até uma cidade inteira, dependendo da solução que for usada.
Na nossa região essas são as conexões mais utilizadas, porém ainda há as que são via Cabo e via Satélite. É importante saber como funciona o serviço que você utiliza, para poder aproveitá-lo ao máximo e ter mais esclarecimento se essa é ou não a melhor opção para a sua necessidade.