Cultura

Publicado: Sábado, 20 de abril de 2013

Sarau Republicano mergulha no tempo e volta a 1873

Show de interpretação marcou a noite de apresentação.

Crédito: Jéssica Ferrari / www.itu.com.br Sarau Republicano mergulha no tempo e volta a 1873
Cantoras apresentaram lindas canções ao grande público

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Em comemoração aos 140 anos da Convenção de Itu, o Centro de Estudos do Museu Republicano foi palco de um encantador Sarau Republicano, realizado na noite de 19 de abril. O evento lotou a sala da apresentação, reunindo entre os espectadores muitos estudantes. A Semana da Convenção segue até o dia 25. Saiba mais!

O Sarau foi promovido pelo Museu da Música e a Secretaria Municipal de Cultura de Itu, e utilizou personagens reais e contemporâneos para mostrar ao público o ambiente e as discussões que marcaram a reunião republicana de 18 de abril de 1873, ocorrida no mesmo casarão da apresentação.

A fascinante performance, que contou com a participação da atriz Regina Rebello, as cantoras Fátima Oliveira, Amanda de Souza e Bruna Gavioli e o pianista Giancarlo Staffetti, se passou após um banquete oferecido pelo Barão de Itaim a alguns convencionais que participaram da reunião republicana.

Entre o mergulho no tempo através da história, foram exibidas doze lindas canções que, além de encantarem os presentes pela beleza, marcaram a apresentação com um show de interpretação das cantoras. O repertório incluiu trechos de óperas italianas, canções europeias do século XIX, que eram comuns em saraus do período, e obras do ituano Elias Álvares Lobo. O texto do evento foi assinado por Luís Roberto de Francisco, coordenador do acervo e documentação do Museu da Música, diretor artístico do evento. 

Grande número de estudantes universitários de Itu e região, futuros professores, participaram do evento, tendo sido instruídos previamente pelos organizadores e professores, do papel fundamental desse gênero de atividade, para fortalecer o processo educativo.

O evento, considerado um sucesso, pelos participantes e promotores, recebeu cerca de 200 pessoas. A entrada franca democratiza o acesso à memória e às artes.

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