Conexão com Judy McAllister
Idéias, ideais, experiências e atitudes que movem o mundo.
Deborah Dubnerpor Deborah Dubner
Judy McAllister se encantou com o Brasil e com sua “tropicalidade”. Por esta razão, tem dedicado grande parte de seus esforços em nossa terra. Em conversas e entrevistas cedidas ao nosso portal, ela mostra como vê e sente o mundo atualmente, ao mesmo tempo em que nos convida a assumir nossa responsabilidade enquanto “guardiões” desse lindo planeta.
Cenário
Certamente estamos fora da pista. Perdemos o nosso respeito pelo mundo natural, pelos ritmos da natureza e não nos damos conta do nosso lugar nele. Viramos uma espécie convencida de nossa superioridade e invencibilidade. Claro que existem muitas coisas maravilhosas acontecendo. Mas infelizmente, a soma total de todas elas é insignificante face aos danos diários que continuamos a infligir.
Não há pílula mágica que vai resolver os problemas que enfrentamos. Este belo planeta precioso em que vivemos está à beira do colapso. Como espécie, temos a capacidade de destruir totalmente o planeta. E parece que nós temos intenção de fazê-lo um lugar muito difícil de viver - não apenas para nós mesmos.
Durante os últimos 300 anos, temos usado mais da terra do que pode ser substituído naturalmente. Nós destruímos ecossistemas inteiros, e isso acelerou o ritmo de extinção de inúmeras espécies de plantas, animais, pássaros e vida marinha. Por um lado, estendemos o nosso tempo de vida e diminuímos as taxas de mortalidade. Por outro lado, a superpopulação é agora um dos maiores assuntos do nosso tempo.
O sistema da Terra – Gaia - não tem como lidar dessa forma. As forças e inteligência da natureza visam restaurar um estado de equilíbrio, mas nossas intervenções ultrapassaram a capacidade do sistema para se auto-regular e restaurar esse equilíbrio de acordo como era antes.
Atitudes
Diariamente vemos novos artigos, livros e programas de TV que nos dão mais notícias ruins sobre o que estamos fazendo para o planeta e suas consequências. Reagimos a essas notícias de duas formas: Negando (“isso não é verdade, não é realmente tão ruim como dizem, é muito assustador pensar sobre isso não vou olhar ") ou suavizando (“é claro que vamos encontrar soluções, é apenas uma fase que vai passar, a tecnologia nos salvará. O resultado é praticamente o mesmo: inércia, paralisia, indiferença.
As soluções virão de uma síntese de muitas idéias - de pensar "fora da caixa". Leia mais: www.findhorn.org