Protesto contra a falta d'água em Itu reúne poucos participantes

Crédito: André Roedel/Itu.com.br

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Cerca de 20 pessoas ocuparam a fonte luminosa da Praça do Carmo no início da tarde deste sábado, dia 15 de fevereiro, em protesto contra a falta d’água em Itu. Eles também percorreram algumas ruas do Centro da cidade. O número de manifestantes foi bem abaixo do que o esperado, já que haviam mais de 300 confirmados através de eventos no Facebook. Não houve incidentes nem tumulto.

Os manifestantes foram, timidamente, se reunindo em torno da fonte por volta das 13h40, carregando faixas e cartazes de protesto contra a crise do abastecimento de água na cidade, que já dura mais de 20 dias. Alguns deles chegaram a entrar na fonte, usando a mesma como piscina. A Guarda Civil Municipal (GCM) compareceu ao local, mas não precisou ser acionada.

O único contato dos guardas com os manifestantes foi para informar aos mesmos que a fonte estava energizada, o que podia colocá-los em risco. Prontamente as pessoas saíram de dentro da água e foram para o palco, onde com um megafone criticavam a administração municipal e a concessionária Águas de Itu, que são acusadas pela população de não investir.

A manifestação durou cerca de uma hora, após os participantes percorrerem ruas e pararem em frente à Câmara de Vereadores. Ainda não se sabe se haverá um novo protesto. Tudo vai depender – e muito – do que acontecerá nesta semana. Se a falta d’água persistir, é bem provável que os manifestantes organizem um novo ato.

Entenda a situação

A falta d’água, problema já crônico de Itu, vem sendo relatada desde o fim do ano passado. Em bairros mais altos, a água não chega por não ter força. Reuniões entre concessionárias de energia e água com a Prefeitura aconteceram, mas o problema persistiu. Para piorar, o município enfrentou um verão intenso e sem chuvas, o que fez o nível dos reservatórios cair drasticamente.

Para contornar a situação, a Águas de Itu implantou no dia 5 de fevereiro um rígido racionamento de água na cidade – que chegou a ser ampliado ainda mais na região do Pirapitingui, onde há relatos de ruas sem água há mais de uma semana. O racionamento, que tem novo horário na região central, ainda está em vigência e não se sabe até quando continuará.