Publicado: Domingo, 9 de novembro de 2008
35% dos problemas de audição são causados por MP3
O levantamento é do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Camila BertolazziPresentear crianças ou adolescentes com Ipods, aparelhos de MP3 e brinquedos eletrônicos exige cuidados. O uso excessivo desses equipamentos, com exposição ao som inadequada e contínua, pode comprometer seriamente a saúde auditiva.
O levantamento é do Hospital das Clínicas de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, e aponta que 35% dos casos de problemas auditivos diagnosticados na unidade estão relacionados a ruído, por exposição prolongada a sons potencialmente lesivos. A incidência vem aumentando gradativamente em crianças e jovens.
Os fones de ouvido são considerados pelos médicos os mais prejudiciais porque carregam sons de até 120 decibéis diretamente para o tímpano, colaborando com o aparecimento de zumbido (som intermitente ou contínuo), antes mesmo de provocar alguma perda auditiva perceptível. Já os brinquedos eletrônicos vendidos no comércio chegam a emitir ruídos de 82 a 130 decibéis - intensidades maiores do que aquelas preconizadas para um trabalhador adulto.
"Além dos problemas de audição, os abusos constantes de sons altos, aliados à crescente poluição sonora, causam irritabilidade, insônia, falta de concentração, agitação, taquicardia e ansiedade, entre outros sintomas", afirma a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanches, do Grupo de Pesquisa em Zumbido do HC.
Segundo a médica, os jovens costumam utilizar os aparelhos em volume exageradamente alto, que chega a ser ouvido por outras pessoas ao seu redor. "Outro agravante é que eles não acreditam em problemas futuros, já que não sentem nada no presente", diz a médica.
O levantamento é do Hospital das Clínicas de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, e aponta que 35% dos casos de problemas auditivos diagnosticados na unidade estão relacionados a ruído, por exposição prolongada a sons potencialmente lesivos. A incidência vem aumentando gradativamente em crianças e jovens.
Os fones de ouvido são considerados pelos médicos os mais prejudiciais porque carregam sons de até 120 decibéis diretamente para o tímpano, colaborando com o aparecimento de zumbido (som intermitente ou contínuo), antes mesmo de provocar alguma perda auditiva perceptível. Já os brinquedos eletrônicos vendidos no comércio chegam a emitir ruídos de 82 a 130 decibéis - intensidades maiores do que aquelas preconizadas para um trabalhador adulto.
"Além dos problemas de audição, os abusos constantes de sons altos, aliados à crescente poluição sonora, causam irritabilidade, insônia, falta de concentração, agitação, taquicardia e ansiedade, entre outros sintomas", afirma a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanches, do Grupo de Pesquisa em Zumbido do HC.
Segundo a médica, os jovens costumam utilizar os aparelhos em volume exageradamente alto, que chega a ser ouvido por outras pessoas ao seu redor. "Outro agravante é que eles não acreditam em problemas futuros, já que não sentem nada no presente", diz a médica.
No Dia da Audição - 10 de novembro - a Sociedade Brasileira de Otologia promove uma Campanha Nacional da Saúde Auditiva com objetivo de conscientizar e alertar a população sobre este grave problema que tem aumentado nos últimos anos.
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