Bem estar

Publicado: Sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Dra. Norma Honda

Crédito: Deborah Dubner / www.itu.com.br Dra. Norma Honda
Dra. Norma trabalha com Medicina Tradicional Chinesa
Ser Médico, uma Vocação, uma Missão
 
Quando eu tinha 6 anos de idade, era muito frágil, sempre com algum problema de saúde. Naquela época (1953) não era comum ser levada a um pediatra. Dr. Pires até hoje lembro o seu nome e a sua fisionomia simpática; devia ter uns 45 a 50 anos de idade. Fiquei “apaixonada” pela sua imagem. Aos 7 anos comecei a divulgar “quando crescer serei médica!”.
 
Tive muitas dificuldades de concentração, estudava muito e ia mal nas provas. Na época nem se sonhava em falar na psicopedagogia ou não se admitia pensar que uma criança pudesse estar apresentando um problema de ordem emocional.
 
Com muita luta e “garra” ingressei na PUC-SP (Faculdade de Medicina de Sorocaba) aos 22 anos de idade (era a mais velha da turma). Graduei-me em 1975 e fiz a residência médica em Pediatria.
 
Continuei insatisfeita com a Medicina; então em 1985 fui procurar o curso de pós-graduação em Homeopatia e nessa ocasião conheci o Mestre Liu Pai Lin, o grande mestre Taoista. Segui seus passos na Medicina Tradicional Chinesa até 2000 quando ele partiu para outra dimensão.
 
Sempre na ânsia de conhecer mais profundamente os meus pacientes, tive a oportunidade de completar os meus conhecimentos médicos com a Medicina Ortomolecular, Programação Neurolingüística (PNL), Hipnose de Milton Erickson, etc.
 
Uma escolha difícil foi deixar de ter um filho(a). Eu não admitia ser uma profissional incompleta ou ser uma meia-mãe. Foi sofrido, mas, acabei optando por dedicar à profissão. Sempre eu tive um grande apoio do meu marido em tudo.
 
Quando entendi a Arte Médica como uma missão espiritual, passei a dedicar mais na prática da meditação transcendental, Tai Chi Chuan e alguns asanas da Yoga. Assim, a intuição se fortalece e torna-se mais aguçada na análise dos pacientes como um todo (paciente como corpo/ mente/ emocional/ espiritual).
 
Apesar da perda recente do meu marido (no dia 04/10/2008), sinto-me fortalecida a continuar cumprindo a minha sagrada missão.
 
Que Deus abençoe todos os médicos e os pacientes, neste dia!!
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