Publicado: Sexta-feira, 11 de maio de 2007
A pouco mais de 50 metros
Deborah DubnerDe repente eu sentei e comecei a pensar como Deus é bom para mim e como ele age na minha vida. Depois de muitas fotos e perguntas, eu finalmente parei para prestar atenção no que o Santo Padre estava pregando para aquela multidão de jovens que enchiam o Pacaembu. Ah, naquele lugar vivi um dos momentos mais importantes e emocionantes da minha vida. Eu vi o Papa, eu vi o Papa, eu vi o Papa!
Eu quase não acreditava que eu, justo eu, estava fazendo parte daquele seleto grupo de pessoas de todos os países da América. E, mais do que isso, eu estava ali fazendo o que mais gosto: sendo jornalista.
Do meu lado passaram profissionais famosos, com aqueles tubos de máquinas fotográficas, e eu, nossa, por que eu? Uma pessoa muito querida me diz que eu tenho uma estrela, uma estrela muito grande dentro de mim. Devo ter mesmo.
No dia seguinte, sexta-feira, lá estava eu novamente, no meio daquela multidão, dessa vez com mais de 1,5 milhão de fiéis, que viajaram dias para estar ali naquele momento, para receber pessoalmente a benção do sucessor do apóstolo Pedro.
Sabe, a vida não é fácil para ninguém, assim como também não é para nós, pessoas da comunicação. Mas acho que, naquele momento, todos nós fomos triplamente abençoados.
Eu vi o Papa, e não acredito nisso até agora. Nem sei se um dia acreditarei. Agora, enquanto estou aqui sentada no chão, muitos jornalistas trabalham ao meu redor, todos eles tentando passar para o público, seja ele ouvinte, leitor ou telespectador, a notícia rápida e precisa.
Já eu, estudante de jornalismo e principalmente uma idealista, tento passar para aqueles que vão ler o primeiro artigo da minha vida, um pouco de toda emoção que senti e vivi.
Sou uma jovem sonhadora de 18 anos que, graças à própria força de vontade e coragem para enfrentar os leões diários da vida, está aqui hoje, a pouco mais de 50 metros do representante de Deus na Terra.
Eu quase não acreditava que eu, justo eu, estava fazendo parte daquele seleto grupo de pessoas de todos os países da América. E, mais do que isso, eu estava ali fazendo o que mais gosto: sendo jornalista.
Do meu lado passaram profissionais famosos, com aqueles tubos de máquinas fotográficas, e eu, nossa, por que eu? Uma pessoa muito querida me diz que eu tenho uma estrela, uma estrela muito grande dentro de mim. Devo ter mesmo.
No dia seguinte, sexta-feira, lá estava eu novamente, no meio daquela multidão, dessa vez com mais de 1,5 milhão de fiéis, que viajaram dias para estar ali naquele momento, para receber pessoalmente a benção do sucessor do apóstolo Pedro.
Sabe, a vida não é fácil para ninguém, assim como também não é para nós, pessoas da comunicação. Mas acho que, naquele momento, todos nós fomos triplamente abençoados.
Eu vi o Papa, e não acredito nisso até agora. Nem sei se um dia acreditarei. Agora, enquanto estou aqui sentada no chão, muitos jornalistas trabalham ao meu redor, todos eles tentando passar para o público, seja ele ouvinte, leitor ou telespectador, a notícia rápida e precisa.
Já eu, estudante de jornalismo e principalmente uma idealista, tento passar para aqueles que vão ler o primeiro artigo da minha vida, um pouco de toda emoção que senti e vivi.
Sou uma jovem sonhadora de 18 anos que, graças à própria força de vontade e coragem para enfrentar os leões diários da vida, está aqui hoje, a pouco mais de 50 metros do representante de Deus na Terra.
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