Publicado: Terça-feira, 27 de maio de 2008
Plantio de 30.550 mudas em Itu: três meses depois
O casal Schanoski deu sua opinião e contou as experiências.
Camila Bertolazzi
Por Camila Bertolazzi
“Assim como a Amazônia é o pulmão do Brasil, essas mudas podem ser o pulmão de Itu”. A ituana Ditinha Schanoski se refere às 30.550 árvores plantadas no dia 27 de fevereiro, dia que mais de 10 mil ituanos deixaram suas obrigações por uma causa nobre: bater o recorde mundial do maior número de mudas de árvores plantadas em menor tempo. Mas a importância desse evento não pára por aí.
De acordo com os idealizadores, além da quebra de um recorde mundial estipulado pelo Guinness Book, a iniciativa terá um impacto positivo no meio ambiente com a redução de 1,1 mil toneladas ao ano de gás carbônico na atmosfera. A equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Itu calcula que cada hectare plantado resultará no chamado seqüestro de 100 toneladas de carbono anualmente.
No aniversário de três meses do plantio, o itu.com.br inovou ao convidar o casal de entusiastas Ditinha e Getúlio Schanoski para visitar a região próxima ao Regimento Deodoro (Quartel) e analisar, do ponto de vista amador – como eles mesmos se definiram -, as condições das mudas.
“De maneira geral está excelente”, define Getúlio. “Mesmo com a falta de chuva as mudas estão brotando, e o verde está se sobre-saindo ao mato seco”. Apesar dos elogios, ambos criticaram a falta de limpeza e a escassez de água. “As mudas estão competindo com o mato agressivo que as sufoca, e o solo seco pede por água”, afirma Ditinha.
A experiência
“Devo confessar que quando ouvi falar sobre o plantio fiquei indiferente ao fato, mas a população se envolveu de tal maneira que me conquistou”, afirma Ditinha que, assim como seu marido, o empresário Getúlio Schanoski, participou do grupo 19, formado por três importantes Ongs da cidade: Sociedade Amigos da Cidade de Itu (SACI), Jornal A Federação, e os Rotary Clubes de Itu (Convenção, Terras de São José e Itu).
Ditinha se emociona ao lembrar-se do sentimento de união que circulava pelos 11 mil hectares destinados ao plantio. “No nosso grupo havia uma senhora que não tinha forças para puxar a terra e todos a ajudaram”, conta. Crianças, jovens, adultos, 3ª e 4ª idade estavam no mesmo plano, e juntos, mostraram empenho, garra e disposição para tornar a empreitada viável e fazer do sonho uma realidade.
Outros se mostraram contra, dizendo ser esta ação apenas “uma jogada de marketing que não dará em nada”. O itu.com.br fez uma enquete que durou uma semana, com a participação dos nossos leitores. Veja o resultado! O engenheiro agrônomo Luiz Carlos Mazini, funcionário da Prefeitura, escreveu sua opinião sobre esta polêmica. Ditinha e Getúlio também deram suas visões sobre isso. “Infelizmente essa realização não é para agora, muitos anos ainda vão se passar até que esse espaço possa ser aproveitado; mas só de imaginar todos os benefícios que o futuro Parque Ecológico trará para Itu, eu já me orgulho por ter participado desse projeto”. Eles ainda completam: “Se não for para nós que seja para os nossos filhos, ou para os filhos dos nossos filhos”.
Ditinha também conta sobre a alegria que sentiu ao ver o so
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