Bem estar

Publicado: Terça-feira, 11 de novembro de 2008

Itu mantém margem de controle da Dengue

Foram encontrados 2.986 potenciais criadouros do mosquito.

A cidade de Itu repetiu os valores apresentados no ano de 2007 em relação ao Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), mantendo-se dentro da margem de controle.
 
“Menos de 1% dos imóveis tinham larvas de Aedes aegypti. O maior índice registrado foi de 0,78% (região do Pirapitingui) e o menor foi de zero (região leste)”, divulgou o coordenador do Departamento de Controle de Vetores, Gilberto de Lucena.
 
Esse levantamento também serve como referência para que sejam registrados os recipientes preferidos pelo mosquito e onde o serviço deve atuar com maior intensidade.
 
Pela quarta vez consecutiva o município de Itu foi escolhido entre 129 do Brasil e 16 no Estado de São Paulo para o levantamento que mapeia as regiões de risco para epidemias de dengue no país.
 
Os resultados obtidos pela cidade já foram encaminhados para Brasília e deverão ser divulgados no dia 19 de novembro, juntamente com os resultados obtidos pelos outros 128 municípios, demonstrando assim o grau de risco para dengue no verão de 2009.
 
Em apenas duas semanas o Departamento de Controle de Vetores visitou 2.885 imóveis distribuídos nas cinco regiões do município. Desses imóveis, 1.989 foram trabalhados, 172 recusaram a visita dos agentes e 724 estavam fechados no momento da vistoria.
 
Em relação aos recipientes, a equipe registrou a existência de 2.986 potenciais criadouros para o Aedes aegypti, sendo que 1.194 continham água em seu interior, e em sete deles foram encontradas larvas de Aedes aegypti.
 
Entre os recipientes com maior positividade para Aedes, a equipe registrou que os materiais inservíveis e os depósitos não ligados à rede de abastecimento (caixas de reserva de água) foram onde mais se encontrou larvas do mosquito.
 
Segundo Lucena, isso demonstra que a população deve tomar um cuidado maior na manutenção desses depósitos que são utilizados principalmente em períodos de estiagem, deixando-os bem tampados e também com os materiais recicláveis que devem ser acondicionados corretamente, furados sempre que possível e entregues para a reciclagem.
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