Governador-geral do Canadá visita a Unicamp

A Unicamp receberá neste sábado (28 de abril), uma ampla delegação formada por dirigentes de 30 universidades canadenses. À frente da missão estará o governador-geral do Canadá, David Johnston, que representa a rainha Elizabeth II naquele país. Na ocasião, a Universidade assinará nove convênios de cooperação com oito das instituições estrangeiras, alguns deles envolvendo intercâmbios de estudantes e docentes. Além do estabelecimento dessas parcerias, o encontro servirá para identificar outras oportunidades de cooperação entre Brasil e Canadá, principalmente em áreas que fomentem a inovação nos dois países.

Pela manhã, o reitor da Unicamp, Fernando Costa, receberá o governador-geral do Canadá. Em seguida, ambos se reunirão com os demais integrantes da missão canadense, bem como da comunidade acadêmica. David Johnston ministrará, então, uma conferência abordando a questão da transferência de tecnologia das universidades para o setor privado. Na sequência, será realizado um painel que discutirá pontos relativos à integração Brasil-Canadá, tendo em vista o estabelecimento de comunidades inovadoras. Encerrados os trabalhos, haverá uma visita ao Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e um tour pela Universidade.

As tratativas que possibilitaram a formatação dos convênios que serão assinados no sábado foram conduzidas pelo professor Leandro Tessler, então dirigente da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori) da Unicamp. Atualmente, o cargo é ocupado pelo professor Alberto Luiz Serpa. De acordo com Serpa, a ampliação da cooperação com o Canadá – a Unicamp já mantém vários acordos com universidades daquele país – é mais uma iniciativa importante dentro das ações de internacionalização que vêm sendo executadas pela Universidade.

Antes de visitar a Unicamp, a delegação canadense cumpriu outros compromissos no Brasil. Na terça-feira (23), o governador-geral do Canadá esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Na ocasião, ambos assinaram um acordo no qual ficou acertado que o Brasil enviará 12 mil estudantes para instituições de ensino canadenses, por intermédio do programa Ciência sem Fronteiras. Lá, eles terão a oportunidade de cumprir estágios em empresas e aperfeiçoar um segundo idioma – as línguas oficiais do país são o inglês e o francês. “A intenção é que os estudantes não só aprendam a teoria, mas coloquem a mão na massa”, disse David Johnston ao final da reunião com a presidente.

Dilma Rousseff agradeceu a iniciativa canadense e afirmou que nada pode aproximar mais os dois países do que as relações no campo da educação, ciência e tecnologia e inovação. “Sem dúvida, a qualidade das instituições acadêmicas do Canadá e as relações com as entidades acadêmicas e os estágios empresariais vão fazer diferença para os estudantes brasileiros no Ciência sem Fronteiras”, considerou a presidente.