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Segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SWU faz balanço sobre o primeiro dia de evento

Guilherme Martins / www.itu.com.br
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Com curadoria de Eduardo Srur, a mostra de Artes Visuais apresentou projetos artísticos inéditos

Cerca de 50,5 mil pessoas, 24 atrações, mais de 20 horas de música, exposição de artes e fórum de sustentabilidade com nove palestrantes nacionais e internacionais marcaram o primeiro dia do SWU Music & Arts Festival – evento realizado na Fazenda Maeda, em Itu. De acordo com a organização, os portões foram abertos às 13 horas (uma depois do previsto) devido à triagem para segurança do público na arena e no camping.

Atrações

As 24 apresentações aconteceram nos quatro palcos do evento, totalizando mais de 20 horas de música. Quase todos os shows tiveram início pontualmente e animaram o público até as 2 horas da manhã. No Palco Ar, o show mais esperado do dia, Rage Against the Machine, fechou o festival e empolgou o público com vários sucessos, em mais de uma hora e meia. Durante a apresentação, ocorreu um tumulto na área Premium, mas nenhuma ocorrência grave foi registrada.

A Tenda Heineken Greenspace contou com as apresentações de Glocal, Killer on the Dance Floor, The Twelves, Switch, MSTRKRFT, The Crystal Method, Marky, fechando a noite com o set list de Steve Angello. Já o palco alternativo OI Novo Som recebeu oito atrações: Letuce + qinhO, Superguidis, Curumin & The Aipins, Mallu Magalhães, Cidadão Instigado, The Apples in Stereo, Sobrado 112 e o Locomotion.

Fórum Global de Sustentabilidade

Com sala lotada, o primeiro evento do dia teve três painéis com convidados nacionais e internacionais em torno de ideias, soluções e experiências positivas para um mundo sustentável. Em uma tenda especial, os painéis abordaram os negócios sustentáveis. Ao final, o encontro foi aberto para o debate ao público. No primeiro debate, Drummond Lawson, diretor de “greenskeeping” da Method Products, falou sobre a importância do design sustentável e produção de embalagens com materiais reciclados e recicláveis.

No segundo painel, foi a vez de Ladislau Dowbor, presidente do Conselho do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP, Stephen D’Esposito, presidente da RESOLVE (organização independente sem fins lucrativos que ajuda a desenvolver soluções para questões ambientais e de saúde publica), e Gary Schwartz, fundador da Impact Mobile Inc. e da Cleantech North Inc.

Dowbor falou sobre a importância da convergência contextualizada de tecnologias em termos econômicos e da importância da sustentabilidade como única forma de construir um futuro melhor. Já o presidente da RESOLVE abordou os desafios em encontrar rapidamente soluções dentro dos conceitos da sustentabilidade e a complexidade dessa tarefa. O último a falar neste painel foi Gary Schwartz que explicou como as novas mídias podem ajudar a engajar pessoas para a causa da sustentabilidade.

Na terceira apresentação, os convidados foram Leonard Schelesinger, Alessandra França e Nega Gizza. Presidente da Babson, maior faculdade de empreendedorismo do mundo, e consultor da Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA e da Casa Branca, Schelesinger destacou que "o principal objetivo é desenvolver a capacidade de manter projetos empreendedores em escala global, não importam onde eles estejam". Para finalizar, Nega Gizza, co-fundadora e diretora da Cufa - Central Única das Favelas, destacou a importância da atuação organizada dentro das comunidades.

Artes

Com curadoria de Eduardo Srur, a mostra de Artes Visuais apresentou projetos artísticos inéditos, de conteúdo interativo e criado exclusivamente para o festival SWU. A exposição “Brasil em Chamas”, de Frans Krajcberg, traz obras que refletem a constante preocupação com a preservação do meio ambiente. A “Sea Creatures” apresenta criaturas marinhas feitas à mão e construídas apenas com matérias ecoambientais e garrafas plásticas recicladas.

Camping

O público que veio para curtir os três dias de evento na Fazenda Maeda contou com dois espaços para acampamento. O Camping Premium recebeu no primeiro dia aproximadamente mil barracas e o Camping Comum abrigou outras 700 barracas, totalizando 5.300 pessoas nas duas áreas.