Software livre é o destaque no terceiro dia de Campus Party

Crédito: Flávia de Quadros

Por João Paulo Beluci

Liberdade de acesso e democratização das informações que circulam na Internet são alguns dos pilares desta edição da Campus Party Brasil. O terceiro dia do maior encontro tecnológico do mundo não recebeu tantas presenças ilustres, porém não teve tantos problemas com queda de energia e Internet como nos primeiros dias. Agora bem instalados, os campuseiros começaram a expor alguns de seus próprios trabalhos.

Entre os profissionais de peso que compareceram à sequência de palestras do dia 19 esteve Jon “Maddog” Hall, diretor executivo da Linux internacional. Após participar de edições anteriores do evento no Brasil e pelo mundo, Maddog retornou ao palco principal para, segundo ele mesmo, introduzir a população de países em desenvolvimento, como o Brasil, na era digital.

Um dos grandes nomes da luta mundial pelo software livre, Hall procurou mostrar as vantagens que a liberdade de acesso ao código dos programas, por desenvolvedores, pode trazer à população, quando a sociedade está em rede.

Também em defesa da liberdade na rede, o debate “Hackeando Dados - Democratizando os dados públicos” trouxe ao palco Mídias Sociais profissionais brasileiros do ramo para falar sobre como as informações geradas por ferramentas de mídias sociais podem revelar dados sobre a nossa sociedade.

Proposta

Outro acontecimento, dessa vez, inesperado também atraiu a atenção do dia. O analista de redes Fernando de Paula, 23 anos, surpreendeu a todos ao pedir sua namorada em casamento durante uma palestra no palco do Software Livre.

Durante sua apresentação, ele mostrou um slide com os personagens do game Super Mário Bros e a frase: “@DanielaBenicia, vc quer se casar comigo?”. Em seguida, se ajoelhou diante de sua namorada - que aceitou o pedido - e foi aplaudido por todos os presentes. Caso a resposta fosse negativa, Fernando já tinha preparado um slide preto com a frase ‘GAME OVER’.

Além disso, no início da madrugada, novos problemas técnicos deixaram parte dos campuseiros presentes no barracão principal do evento sem Internet, gerando mais protestos e reclamações.

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